sábado, 25 de junho de 2016

Valentina Parravicini é bailarina e criadora na área da dança. Natural de Itália, formou-se em dança clássica e contemporânea em Milão, destacando no seu percurso de formação os encontros com professores como Prisca Picano (ballet, metodo Vaganova), Rosita Mariani (técnica release, improvisação, composição), Bruno Catalano (floor work e partnering) e Giovanni Di Cicco (técnica de dança contemporânea). Entre 2007 e 2010 trabalha como intérprete em vários projetos de dança e performance de Bruno Catalano, Andrea Buckley e Tino Sehgal, entre outros. Desde 2009 vive em Lisboa, acompanhando o trabalho do c.e.m. - centro em movimento, onde frequenta a Formação Intensiva Acompanhada na temporada 2009/10 e integra a equipa artística a partir de 2010, colaborando na criação dos Festivais Pedras, organizando o Espaço Experimental e como orientadora em aulas e laboratórios. Em Lisboa aprofunda o seu interesse pela criação, em dialogo constante com Sofia Neuparth e Peter Michael Dietz, e através de laboratórios com Sofia Dias, Vítor Roriz, Vera Mantero, Ainhoa Vidal, João Fiadeiro. A partir de 2011 apresenta as suas criações, entre as quais destaca IN, a partir de uma pesquisa com o fotografo Cristiano Christillin, Tocar, dueto com o guitarrista Miguel Pyrrait, Solo Alvo, proposta de Sofia Neuparth e Enquanto as nuvens passam o céu continua. Colabora ainda com Peter Michael Dietz, Ainhoa Vidal, com o artista plástico Thierry Simões, e com a Arte Total de Braga no projecto Guelra – Laboratório de transcrição coreográfica. O interesse pela imagem traduz-se nas colaborações com Renata Ferraz e Tânia Moreira David na criação dos trabalhos de vídeo-dança Corpo sem órgãos e Casa, corpo sem fim, na publicação de um ensaio fotográfico no livro Cidade Desassossegada e na participação na exposição Criar um chão, no foyer do Teatro Nacional Dona Maria II.  



Fernando Ramalho É músico, autor e produtor musical. Integra os grupos musicais seBENTA (2004-2010) e Blaze & the stars (desde 2012), com os quais edita vários álbuns. Desenvolve vários projectos ligados à música, entre os quais a criação da banda sonora da curta-metragem Poema – Lembrar Mário Cesariny (2007), de Diogo Varela Silva, a colaboração, em 2013, com o poeta Miguel Cardoso na produção de À barbárie seguem‐se os estendais, cruzamento de leitura de poesia e música, e a colaboração, em 2014, com Salomé Coelho na produção de Spectre, peça sonora seleccionada para o festival Black & White 2014, no Porto. Desde Setembro de 2014 dedica-se ao projecto musical Berlau, no qual convergem vários interesses que ligam a música a outros campos de reflexão. É autor de diversos artigos em publicações como Le Monde diplomatique – edição portuguesa ou revista Imprópria, sobre a temática da música pop e as suas incidências históricas, políticas e sociais. É membro da Associação Unipop desde 2008.  



Play Bleu É designer, fotografo e video-maker. Após a formação em multimédia na Escola Profissional de Braga (1996), frequenta o curso de fotografia na Escola Artística em Vila Nova de Cerveira (1999) e o curso de multimédia na Escola Artística e profissional Árvore no Porto (2005). Trabalha em design e publicidade, tal como em projetos individuais, divulgados através do blogue Play Bleu. Desde 2012 desenvolve trabalhos em parceria com a Escola Arte Total, em Braga, colaborando com vários coreógrafos (entre os quais Maria Inés Villasmil, Valentina Parravicini, Peter Micahel Dietz, Romulus Neagu, Paulo Henrique) no âmbito do projecto Guelra. A partir destas colaborações nasceram outros projectos, tais como o trabalho realizado com Paulo Henrique em Paris, a convite da Fundação Calouste Gulbenkian, Instituto Camões e Casa de Portugal em Paris, no ano de 2014 e o vídeo Tão longe, tão perto, vencedor do prémio Criatividade/Shair, no festival Fast Forward em Braga no final de 2014.